Fotos por: Diego Meneghelli
Oxybelis fulgidus - Cobra Bicuda; Papagaia; Cobra-Cipó; Cobra Verde; Green Vine Snake.
Diversos nomes para uma das serpentes que mais despertam meu interesse e admiração.
Seus tons de verde a tornam praticamente invisível aos olhos de seus predadores e presas; devido ao seu hábito arborícola e diurno.
Encontrada frequentemente termorregulando em galhos de árvores, se alimenta principalmente de lagartos e também de aves, caçando geralmente por espreita, ou seja, espera sua presa se aproximar, despercebida, e então a imobiliza através de uma forte mordida e com sua peçonha.
Não é um animal tido como peçonheto, porém, esta serpente possui um tipo de dentição chamada de "opstóglifa". Opsto = Depois, fundo; Glifa = Dente, dentição, ou seja, esta serpente, assim como outras tantas possui um par de presas fixas, pequenas, sulcada e não móveis, no fundo de sua maxila, por onde escorre sua peçonha, suficiente para imobilizar e matar suas presas.
Serpente de temperamento tranquilo, quando não importunada, tem como primeiro método de defesa sua camuflagem; quando acuada tende a fugir, ai então, se a fuga não for pertinente, pode desferir dolorosas mordidas a seus predadores ou "pertubadores". Pode atingir cerca de 2 metros de comprimento, com um corpo delgado e leve, típico porte de serpente arborícola, conferindo à ela leveza e agilidade sobre as árvores. Possui uma característica muito peculiar, presente em poucas serpentes, sendo considerada uma característica evolutica bem superior.
Esta espécie, além de outras de parentesco próximo, possui visão binocular, o que lhe permite enxergar em uma campo com profundidade muito maior, e mais real dos objetos, presas e possíveis predadores. Possui um tipo de "sulco", partindo da região anterior ao olho até a região posterior à narina, por onde ela consegue enchergar, em outras palavras, esta serpente pode lhe encarar "de frente" rs...
Possui uma característica defensiva muito interessante. Além de possuir cores que a camuflam perfeitamente em meio aos galhos e folhas verdes, esta serpente adota uma postura típica de se mover, e permanecer imóvel, imitando o balançar de galhos e folhas, como se estivesse sendo "balançada" pelo vento.
Se isso já não bastasse, esta cobra, ao dardejar sua língua, geralmente vibra somente a região mais distal da mesma, evitando ao máximo um movimento muito brusco da língua, tornando-se assim menos visível à seus possíveis predadores.
Fotos feitas durante o mês de junho de 2010, no Campus da Universidade Federal de Rondônia - UFRO - Porto Velho - RO, Brasil.
Oxybelis fulgidus - Cobra Bicuda; Papagaia; Cobra-Cipó; Cobra Verde; Green Vine Snake.
Diversos nomes para uma das serpentes que mais despertam meu interesse e admiração.
Seus tons de verde a tornam praticamente invisível aos olhos de seus predadores e presas; devido ao seu hábito arborícola e diurno.
Encontrada frequentemente termorregulando em galhos de árvores, se alimenta principalmente de lagartos e também de aves, caçando geralmente por espreita, ou seja, espera sua presa se aproximar, despercebida, e então a imobiliza através de uma forte mordida e com sua peçonha.
Não é um animal tido como peçonheto, porém, esta serpente possui um tipo de dentição chamada de "opstóglifa". Opsto = Depois, fundo; Glifa = Dente, dentição, ou seja, esta serpente, assim como outras tantas possui um par de presas fixas, pequenas, sulcada e não móveis, no fundo de sua maxila, por onde escorre sua peçonha, suficiente para imobilizar e matar suas presas.
Serpente de temperamento tranquilo, quando não importunada, tem como primeiro método de defesa sua camuflagem; quando acuada tende a fugir, ai então, se a fuga não for pertinente, pode desferir dolorosas mordidas a seus predadores ou "pertubadores". Pode atingir cerca de 2 metros de comprimento, com um corpo delgado e leve, típico porte de serpente arborícola, conferindo à ela leveza e agilidade sobre as árvores. Possui uma característica muito peculiar, presente em poucas serpentes, sendo considerada uma característica evolutica bem superior.
Esta espécie, além de outras de parentesco próximo, possui visão binocular, o que lhe permite enxergar em uma campo com profundidade muito maior, e mais real dos objetos, presas e possíveis predadores. Possui um tipo de "sulco", partindo da região anterior ao olho até a região posterior à narina, por onde ela consegue enchergar, em outras palavras, esta serpente pode lhe encarar "de frente" rs...
Possui uma característica defensiva muito interessante. Além de possuir cores que a camuflam perfeitamente em meio aos galhos e folhas verdes, esta serpente adota uma postura típica de se mover, e permanecer imóvel, imitando o balançar de galhos e folhas, como se estivesse sendo "balançada" pelo vento.
Se isso já não bastasse, esta cobra, ao dardejar sua língua, geralmente vibra somente a região mais distal da mesma, evitando ao máximo um movimento muito brusco da língua, tornando-se assim menos visível à seus possíveis predadores.
Fotos feitas durante o mês de junho de 2010, no Campus da Universidade Federal de Rondônia - UFRO - Porto Velho - RO, Brasil.